O feriadão do Carnaval terminou, passou voando, a gente não fez tudo que planejara, e já bate aquela melancolia com o expediente no trabalho que se avizinha. Eu hoje ainda ganhei a manhã livre, mas terei de entrar em paletó e gravata logo mais, para retomar minhas atividades laborais a partir das 14h. Poliana cochicha-me no ouvido direito que, pelo menos, esta semana de trabalho vai durar só a metade, e que o novo fim de semana está na outra esquina. O diabinho do ouvido esquerdo contrapõe que a aposentadoria ainda custa, e muitas segundas-feiras virão. Como espécie de consolo para leitoras e leitores do Palavra de Literatura, o fim do feriadão será compensado por um sorteio.
No final da postagem em que anunciei o resultado da promoção dos marcadores de páginas e dos cartões com reproduções de obras de arte, antecipei que tivera uma ideia de nova promoção, inspirada na postagem Leitura a lápis e, isto eu não disse, em minha releitura do Memorial de Aires, que comentei em Memorial do "Memorial de Aires".
O prêmio da vez será um exemplar do Memorial de Aires, de Machado de Assis, mas não, um qualquer. O livro em disputa carrega os grifos e as anotações de margem que eu fiz, em duas leituras minhas, a primeira em dezembro de 2003, a segunda em janeiro de 2015. Exatamente como está marcado em meu exemplar, os realces de 2003 foram feitos a caneta de tinta azul, e aqueles de 2015, a lápis. Dessa forma, quem faturar o volumezinho poderá dialogar com minhas duas leituras, comparar o que grifaria com o que eu grifei e, assim espero, mandar-me uma carta ou um e-mail com seus comentários, suas dúvidas, suas discordâncias. Não está sendo oferecido só um livro, que qualquer um poderia achar nas livrarias, a um preço até acessível, mas sim, um livro e duas experiências de leitura, com marcas pessoais que o tornam único.
E como funcionará? Eis as regras para habilitar-se ao prêmio, que será sorteado até o final de fevereiro (quem não cumprir uma das condições a seguir e for sorteado será desclassificado, e se procederá a um novo sorteio):
1. Seguir o perfil @palavradeliteratura no Instagram;
2. Curtir a imagem referente à promoção lá no Instagram;
3. Marcar três outros perfis (de não famosos) na área de comentários da imagem referente à promoção, também no perfil de Instagram @palavradeliteratura;
4. Transcrever, na área de comentários aqui desta postagem, um trecho de livro de que tenha gostado, acompanhado do título do livro citado, do nome de seu autor e do perfil de Instagram que estará concorrendo ao Memorial de Aires.
Nesta promoção, somente pessoas com perfil no Instagram poderão concorrer. Cumpridas as condições acima, será gerado um número, com o qual o candidato participará do sorteio. Como eu disse, o sorteio ocorrerá até o final de fevereiro, mas poderá ser antecipado, a depender do número de participantes. As situações duvidosas que eventualmente surjam das regras desta promoção serão decididas exclusivamente por mim, de boa fé, com a garantia de participação igualitária para todo mundo.
“Não chegamos realmente a viver durante a maior parte da nossa vida. Desperdiçamo-nos numa espraiada letargia a que, para nosso próprio engano e consolo, chamamos existência. No resto, vamos vagalumeando, acesos apenas por breves intermitências”
ResponderExcluirTrecho de “Antes de nascer o mundo" do Mia Couto. Esse foi o primeiro livro dele que li e fez me apaixonar pelo autor. Paixão que se transformou em amor depois de ler outros titulos e principalmente, depois de ler "O outro pé da sereia".
"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça aos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado."
ResponderExcluirGrande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa
Instagram: @de_quino
"Foram dizer-me que a plantavam. Havia de nascer outra vez, igual a uma semente atirada àquele bocado muito guardado de terra. A morte das crianças é assim, disse minha mãe."
ResponderExcluirInício do "Desumanização", de Valter Hugo Mãe
@marcelayoneda
"(...) talvez a vida não te baste, essa vida concreta, lá dentro um inaudível qualquer que precisas corporificar, sei lá, um vagido, um guincho, Deus nos livre desse que pressinto, quero dizer o rugido, a meu ver seria melhor um relincho, certamente, Kadosh, esse teu casto amor fechado (que a tua mulher não nos ouça) te faz arder, tua natureza é gulosa (...)".
ResponderExcluirKadosh, da Hilda Hilst
@cafe.com.arte
" ... o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana... "
ResponderExcluirComo vejo o mundo - Albert Einstein
Instagram: @GuardiaoDudu
"É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro
ResponderExcluirem posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa".
{Orgulho e Preconceito, de Jane Austen}.
Instagram: @literatrices