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30/11/2015

Rapidinhas de final de novembro

Prevejo que dezembro será um mês com fôlego nas postagens. Estive mais ausente do blog do que gostaria em novembro. Tive a seleção do Mestrado em Literatura, precisei preparar e apresentar um seminário na disciplina que curso, como aluno especial, do mesmo programa de pós-graduação, houve meu aniversário, que consome tempo na obrigação prazerosa de atender aos apelos de familiares e de amigos para comemorações, além das fogueiras de tempo de sempre: trabalho, relacionamento, amizades, visitas de gente querida a Brasília. Concluídas essas etapas, consegui terminar algumas leituras e retomar outras, agora falta comentá-las aqui.

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O livro que mais trabalho me dará vai ser Viva o povo brasileiro. Li-o, como sabe quem acompanhou postagens recentes aqui, por causa do seminário referido no parágrafo acima. Se toda obrigação fosse assim prazerosa e transformadora, eu viveria submetido a elas. O problema para tratar desse romance de João Ubaldo Ribeiro aqui será a dificuldade de abarcar a grandiosidade desse texto. É impossível fazer jus ao todo que ele significa, e disso sobressai o desafio de fazer recortes que sejam cirúrgicos e relevantes. A seleção será muito complicada, eu provavelmente não ficarei plenamente satisfeito com o resultado, contudo é preciso fazê-la.

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Darei notícias também sobre Cangaços. Apanhado de textos de Graciliano Ramos sobre as manifestações do cangaço, inclui crônicas, ensaios e capítulos de romances como "Vidas secas" e "Caetés". A unidade temática da coleção é reforçada por notas explicativas e contextualizadoras, e um posfácio dos organizadores sintetiza os aspectos formais e conteudísticos comuns, além de sugerir liames desses textos com a obra de Graciliano considerada globalmente. A prosa do escritor alagoano, louvada há décadas com muita razão, a meu ver, dispensa comentários e responde por boa parte do prazer proporcionado pela leitura deste volume.

07/11/2015

Satisfações de um início de novembro

Leitoras discretas, leitores silenciosos, tenho lido bastante, mas sobra pouco tecmpo para escrever. Neste mês de novembro, preciso ler a bibliografia de uma seleção de Mestrado, composta por livros teóricos da área de Literatura, os textos de uma disciplina que estou cursando como aluno especial, o romance Viva o povo brasileiro, para a mesma disciplina, além de uma monografia, a pedido de uma amiga. Na semana recém-finda, já tracei uma dissertação de Mestrado em História, porque seu autor, meu amigo, decidiu publicá-la em livro e pediu-me que escrevesse o texto da capa traseira. Fiquei bem feliz com a honraria, mas achei necessário ler o trabalho de ponta a ponta, para elaborar o melhor texto possível. 

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Essas leituras todas, embora me agradem, têm prazos para cumprimento, o que manda para o final da fila todas aquelas que eu vinha fazendo meramente porque me deu na telha. Estão paradas Harry Potter and the Chamber of Secrets, Suicide and the Soul, Cangaços e História da morte no Ocidente. Acredito que será possível terminar todos até o final do ano, além de cumprir um pouco mais da meta de 2015, da qual me desviei bastante. Oportunamente comentarei cada livro desses, além de problematizar essa questão da meta. Foi o primeiro ano em que organizei uma com tanto detalhe, e não me frustro tanto, porque a vida já me ensinou que não é linear, e que os planejamentos devem gozar de certa flexibilidade, especialmente quando dizem respeito aos prazeres de nosso tempo livre.


12/08/2015

O que vem por aí

Comunico que estou vivo, depois de uns dois ou três meses de intensos acontecimentos que me afastaram da rotina do blog. O mais recente deles foi uma saga vivida com (contra?) a NET, que devo esmiuçar mais à frente. Anuncio que logo estarão disponíveis aqui textos sobre Harry Potter e a Pedra Filosofal, O dia em que comemos Maria Dulce, 18 dias e A menina sem estrela. Não saiam daí, que eu já volto.

24/05/2015

Rapidinha de retorno depois de longa ausência

Desde o dia 18 de abril, data da última postagem aqui no blog, fui duas vezes à Paraíba, assumi interinamente uma chefia no trabalho, participei de um seminário de uma semana sobre o teatro trágico grego e a filosofia, válido como disciplina do Mestrado em Literatura da UnB, comecei a fazer análise pela primeira vez na vida, afora as obrigações de sempre. 

Fica aí esse rol de desculpas, para vocês chancelarem as que convierem para justificar minha ausência duradoura, ou para simplesmente ignorarem, como talvez eu mesmo fizesse. "Deixa de mimimi e volta a escrever logo", eu pensaria, se gostasse do blog. "Deixa de mimimi e encerra logo essa joça", eu pensaria, se do blog eu não gostasse. Besta!

Voltarei já com postagens literárias. Estou pensando em abrir também, dentro do blog, uma página para textos extraliterários. Se alguém tiver algo a dizer contra essa ideia, cale-se para sempre, ou fale a qualquer hora.

06/04/2015

Retorno das férias

Voltei hoje a Brasília de pouco mais de duas semanas de férias na Paraíba. Acabaram as férias, a vagabundagem e o descaso com a atualização do blog, que não tem novidades desde 23 de março. A família lá é grande, e a programação, intensa, por isso rogo a compreensão dos poucos mas valorosos leitores que, ao retornar ao Palavra de Literatura, deram com o nariz em uma postagem cheia de teias de aranha e de poeira repetidas vezes.

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Até o final desta semana, haverá texto sobre o remorso de baltazar serapião. Como escrevi apenas uma postagem à guisa de diário de leitura, meu comentário sobre o livro deve ser mais comprido. Ainda não sei se publicarei todo de uma vez, ou se o fracionarei, para torná-lo mais palatável. De quebra, posso inflacionar artificialmente a estatística de postagens e fazer pose de blogueiro diligente. Gostei muito desse romance de Valter Hugo Mãe e já comprei a máquina de fazer espanhóis. Espero lê-lo ainda este ano.

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Escreverei também sobre o livro Breves narrativas diplomáticas, que terminei de ler nessas férias. Será meio que um ponto fora da curva, porque priorizo literatura stricto sensu no Palavra de Literatura. Não vai doer, no entanto, se eu escrever rapidamente sobre esse. Servirá também para superfaturar as postagens e para ampliar um pouco o escopo do blog, sem sair do mundo dos livros. As leitoras sempre têm a opção de ignorar, mesmo antes de ler, embora eu preze bastante a atenção de todas.
 
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Já estou lendo o segundo volume da biografia de Getúlio Vargas escrita por Lira Neto. Cobre o período de 1930, quando Getúlio assume o poder depois de um golpe, chamado por alguns de revolução, até 1945, quando o próprio Vargas é defenestrado da Presidência da República. Lira Neto é um mestre do gênero biográfico. É claro e direto, sem ser banal ou simplório. Consegue escrever uma prosa elegante e agradável, sem prejudicar a legibilidade e a informatividade que se espera de uma biografia. A pesquisa que ele realizou, e eu pude avaliar no primeiro volume, demonstra, até o momento, a mesma qualidade e o mesmo rigor no segundo. Acho que terei oportunidade de escrever um diário de leitura e lá o comentarei mais detidamente.
 
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 Talvez ninguém lembre, mas prometi umas postagens sobre aspectos específicos do Memorial de Aires. Esses textos estão em construção, contudo são mais longos do que os demais do blog, por isso a demora. Não desisti: sairão à luz cedo ou tarde.
 
 
 

05/03/2015

Rapidinha de sinal de vida

Não me esqueci de minhas obrigações blogueiras, porém a vida fora dos bits tem imperativos que me privaram do tempo necessário à escritura do último texto sobre O Anjo Pornográfico. Está em processo de criação, com mais parágrafos do que os leitores e eu gostaríamos. Sempre que posso, escrevo mais um e aproximo-me de cumprir o plano do texto. Além desse, está em estado avançado de criação uma postagem sobre os aspectos diplomáticos presentes em Memorial de Aires, que também me devo e aos leitores. Por último, começarei o diário de leitura de A desumanização, de Valter Hugo Mãe, que é riquíssimo em trechos bonitos merecedores de compartilhamento. Até domingo, vou desincumbir-me dos três textos.