Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, 70% dos brasileiros não leram, por vontade própria, um livro inteiro. Poderiam relativizar essa constatação com a ideia de que atualmente a informação circula em formatos mais ágeis e fragmentados do que o livro. Pois bem, hoje, num trajeto de 15 minutos no ônibus rumo ao trabalho em Genebra, somente na parte de trás do veículo, havia quatro pessoas lendo livros. Não é a salvação da humanidade, nem há aí um valor intrínseco, mas a leitura de um livro ensina, entre tantas outras coisas, a integrar à existência a noção de processos complexos, encadeados, duradouros, que exigem tempo e concentração para atingir uma conclusão ou para assimilar um entendimento.
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