Que ano! O que mais vi, nas últimas semanas, foi gente torcendo pelo encerramento de 2015. A gente está habituado a criar explicações míticas e mágicas para os eventos, especialmente os mais drásticos, que nos ocorrem, e muitas pessoas atribuem ao ano, a seu número, a sua energia, a causa de coisas ruins. Quando se aproxima o fim dessa convenção temporal para organizar nossas vidas, quando vamos começar uma nova translação ao redor do Sol, é comum fazermos balanços, avaliarmos o que se fez, o que faltou, como executamos os planos, e o que foi realizado fora das metas. Aqui para o blog, devo fazer uma série de postagens com balanços e outras com propostas de projetos e de metas para 2016. Começo com a retrospectiva preparada pelo Goodreads, uma rede social em torno de livros na qual tenho um perfil. Também uso o Skoob, mas atualizo mais frequentemente o Goodreads.
Li 35 livros, cinco a mais do que em 2014, dois além da meta de 33 estabelecida por mim para 2015. Em 2015, foram 1400 páginas a mais do que em 2014. A média de páginas dos livros que li foi de 255, sendo o maior, com 672, Viva o povo brasileiro, talvez o melhor e mais transformador de todos, e o menor, com 64 páginas, Bartleby, the scrivener, uma ótima novela curtinha de Herman Melville, concluído poucas horas atrás. O livro mais popular da lista de 2015 foi, para o espanto de ninguém, Harry Potter e a pedra filosofal, que resenhei aqui. O menos popular no Goodreads foi um livro excelente, com reportagens muito bem escritas e pesquisadas, porém com circulação restrita ao Estado da Paraíba e ao Nordeste, o Crimes que abalaram a Paraíba, do jornalista Biu Ramos.
Minha avaliação média foi 4.1 de 5. Isso pode significar tanto que fui mais generoso em meus julgamentos quanto que escolhi livros mais afeitos a meu gosto. Tendo a achar que a segunda hipótese é a mais correta, porque costumo ser um leitor muito conservador, ao escolher a qual livro dedicarei meu parco tempo.
Dos 35 livros que li, o mais bem cotado no Goodreads foi a biografia de Nelson Rodrigues escrita por Ruy Castro; de fato, um puta livro, que recomendo com entusiasmo febril. Escrevi sobre ele aqui.
Queridas e estimados leitores silentes e anônimos deste blog, espero que 2016 lhes traga muitas oportunidades de aprenderem a ser pessoas melhores e mais aptas à felicidade, como nos proporciona a leitura de um bons livros. É o que quero para mim, é o que desejo a vocês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe uma palavrinha